Qual a primeira imagem que a palavra “valores” faz surgir em sua mente? Cifrões? Cédulas? Pois eis o espelho da sociedade contemporânea: a busca incessante e irracional por valores materiais, cultura inútil e conhecimento digerido. Pode parecer exagero de minha parte a utilização destes termos, mas a realidade é esdrúxula o suficiente para fazer juz às minhas palavras.
Tudo o que o ser humano vem fazendo é em prol de seu conforto momentâneo. Não se usa mis as pernas, mas sim o carro, troca-se o pensamento por uma busca no Google, amigos são substituídos por psicólogos e tudo isso parece tão normal a ponto de fazer parte da natureza humana.
Acostumamos-nos a repetir clichês, frases em grandes fontes para mentes pequenas, nos confortamos lendo uma revista de fofocas e vivendo uma vida que não é nossa, mas ainda não aprendemos o real vaor das relações humanas.
Escrever algo côo “beijos” ou “abraços” ao fim de uma conversa virtual chega a ser quase automático, porém realizar essas ações na vida real é quase tão difícil quanto interpretar sentimentos através de uma tela de computador.
Economizamos sorrisos, amores, loucuras, sentimentos amigos e horas. Não percebemos que estamos, enquanto isso, desperdiçando vida.
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