sexta-feira, 23 de setembro de 2011

As relações de poder na sociedade capitalista


Viemos em uma terra de gigantes onde o antigo dito popular “quem pode mais chora menos” se faz verdade. O poder é destinado àqueles que, de forma moral ou não se sobressaem na sociedade e, aos que apenas tentam uma vida digna,resta o esquecimento.
Nos habituamos a aplaudir lutas diárias entre as grandes multinacionais, os políticos mais influentes e, por que não, as grandes redes da imprensa mundial, que disputam umas com as outras nada menos do que o monopólio das nossas idéias.
Tendo em vista apenas sucesso financeiro, as grandes empresas se utilizam, desde a revolução industrial, da força de trabalho humana assim como se pessoas fossem meras máquinas geradoras de capital, ignorando suas necessidades, direitos e, acima de tudo, sua qualidade de vida.
Se hoje podemos ir a um centro de compras popular  e adquirir produtos cujo preço está muito abaixo do valor de mercado, temos formada, ali,  entre todas aquelas pessoas hipnotizadas por “barganhas”, uma nova pauta para discussão: por quem e com o que é pago o nosso conforto? Muitas vezes o sujeito da pergunta anterior está no bairro humilde ao lado do seu e o preço pago por eles é a abdicação de alguns de seus direitos constitucionais, do convívio social e de alguns anos de sua vida. Mero capim aos pés do elefante branco do capitalismo.

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