Era uma vez um mundo encantado coberto de pessoas perfeitas e banhado por amor, onde príncipes e princesas eram felizes para sempre. Era uma vez?
Talvez a maior utopia já traçada pela humanidade seja este conceito de amor. Até hoje contamos a nossas crianças histórias basicamente semelhantes à que inicia este texto, fazemos com que acreditem que irão crescer e logo virá a seu encontro um príncipe encantado, montado em um cavalo branco e pronto para fazê-las eternamente felizes. Infelizmente a realidade não acredita em contos de fadas.
Pessoas perfeitas não existem, logo o amor também não é uma receita pré-definida e o “felizes para sempre” é reservado àqueles que fazem de cada momento uma oportunidade de o serem.
Nos dias de hoje, o amor é cada vez mais banalizado. Relacionamentos que se dizem eternos mal começam, “eu te amo” é distribuído como bom dia, mesmo sem ser sentido e, quando é sincero, é escondido com medo de que seja reprimido.
Há algo errado acontecendo e disso eu tenho certeza. Algo que não está no coração, mas sim na mente das pessoas. O coração ainda sente, mas a razão é munida de máscara para não deixar que isso transpareça.
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